quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

FUNÇÃO DO TRANSPORTE NA LOGÍSTICA*

Karen Fernanda Salai

Karin Cristhina Lyra

Rita Pereira*

RESUMO

Com o ambiente competitivo dos dias de hoje as empresas estão constantemente em busca de uma maneira de melhorarem a sua eficácia operativa, alcançando vantagem competitiva. Um número de fatores ambientais tem vindo recentemente a dificultar essa busca, criando desafios, particularmente nas funções logísticas. Os operadores logísticos podem permitir à empresa a redução de custos na realização de transportes com agilidade, qualidade e competência. E essa deve ser uma das principais funções da logística no setor do transporte.

1 INTRODUÇÃO

As relações inter-pessoais no comércio varejista não ocorrem de forma aleatória ou sem nexo, pois dependem de um conjunto de fatores econômico, social e tecnológico. Isto está por trás do comportamento dos fabricantes, dos comerciantes e dos consumidores finais dos produtos.

Houve grandes avanços no que diz respeito à conciliação de custo X serviço. A formulação de uma estratégia de qualidade requer uma visão que consiga atingir níveis alternativos de serviços, avaliando seus diversos custos finais.

Somam-se, ao final deste percurso, serviços tal como marketing, cadeia de suprimento, recursos logísticos, estrutura logística, transporte, enfim, um horizonte amplo a ser explorado.

Queremos mostrar através deste artigo a função do transporte na logística, suas principais características, tipos de modais, origem, uma noção básica de formação de preços, sua distribuição e infra-estrutura.

A logística vem apresentando grande desenvolvimento, por necessidade das empresas mostrarem um diferencial para seus clientes, e assim conquistar um espaço cada vez maior no mercado que a cada dia vem tornando-se mais competitivo.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 A LOGÍSTICA

A Logística hoje conhecida como um dos principais elementos para a estratégia competitiva, começou a ter seu valor após a segunda guerra mundial. “No início era confundida com o transporte a armazenagem de produtos, hoje é um ponto nevrálgico da cadeia produtiva integrada, procurando atuar com o moderno conceito de SNC - Suply Chain Management (Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos)”. NOVAES (2008, p. 31).

Surgiu em operações militares onde as tropas da época seguiam estratégias, se deslocavam de um lugar para o outro na hora certa com munição e equipamentos suficientes para enfrentar a batalha. Diante dessa maneira de organização trouxeram grandes exemplos para a administração de empresas na área de Logística.

Com a globalização e crescimento da economia as empresas começaram a buscar novas referências para atuar no mercado e com isso ampliar o ramo da Logística para assim poderem atender as necessidades de seus clientes que estão cada vez mais exigentes.

De acordo com BOWERSOX, (2004, p.23), “missão logística de uma empresa é um conjunto do esforço integrado com o objetivo de ajudar criar valor para o cliente pelo menor custo total possível”. Foi criada com o objetivo de satisfazer as reais necessidades do cliente. Do ponto de vista estratégico, atingir uma qualidade pré-definida de serviço ao cliente, equilibrando as expectativas de serviços e os gastos.

De acordo com NOVAES, a Logística durante seu desenvolvimento e crescimento passou por grandes transformações, na primeira fase o enfoque estava na economia, onde as empresas procuravam formar lotes econômicos para transportar seus produtos procurando transportes de menor custo e não se preocupavam com estoques.

Na segunda fase ela passa por uma integração mais rígida, onde começa atuar em toda a cadeia de suprimentos, porém não era flexível.

Na terceira fase a logística passa a ser caracterizada pela sua integração dinâmica e flexível na cadeia de suprimentos, onde a informática teve grande participação para o desenvolvimento, nesta fase a logística passa a se preocupar com a satisfação do cliente.

E finalmente na quarta fase a logística dá um salto qualitativo, a questão da logística estratégica, as empresas começam utilizar a logística para ganhar competitividade e induzir novos negócios.

Com isso torna-se claro que a logística esta numa evolução contínua, e a cada instante aprimora seus serviços, merecendo um espaço maior em toda sua abrangência.

2.2 FUNCIONALIDADE DO TRANSPORTE.

O transporte surge como um dos elementos mais visíveis das operações logísticas. Como consumidores estamos acostumados a relacionar os trens e caminhões com todo o serviço de transporte. Embora seja uma noção razoável sobre o papel do transporte na operação logística. Mas a funcionalidade real é movimentação e armazenagem de produtos.

Podemos descrever por isso que movimentação de produtos é necessário, à medida que são deslocados com o objetivo de agregar valores, ou ainda aproximá-los do cliente final.

Segundo BOWERSOX (2004, p.279), “o transporte utiliza recursos financeiros, porque são necessários gastos internos para manter uma frota própria ou, gastos externos para contratação de terceiros...”.

O objetivo final do transporte logístico, então é minimizar tempo e gastos, e maximizar a satisfação dos clientes, em relação ao desempenho da entrega.

Para NOVAES (2007, p. 424): “Algumas vezes, o produto é despachado da fábrica para o deposito de um atacadista. Noutras vezes, o produto é transportado do fabricante para o centro de distribuição do varejista”.

O que o autor quer nos passar é que na distribuição física há segmentos desde a saída da mercadoria de dentro da área de produção até o momento em que chega às mãos do cliente.

2.3 PARTICIPANTES NAS TOMADAS DE DICISÕES DE TRANSPORTE.

Para BOWERSOX, (2004, p280), Há 5 fatores que influenciam na tomada de decisão de transporte. Os principais são o vendedor e o comprador, que negociam sozinhos prazos e valores, concluem a venda e depois vão escolher o transporte que melhor se enquadrar em suas necessidades. Ambos têm um objetivo em comum, movimentar a mercadoria em determinado tempo com o menor custo possível.

Então se esclarece que, quando houver alternativas de fontes de suprimento no canal de distribuição, a escolha de transporte se tornará em uma decisão conjunta do comprador com o fornecedor.

Juntamente com os problemas de roteirizarão e programação de utilização de equipamentos de transporte, há a intenção de obter o melhor uso de veículos e motoristas, suprindo as expectativas do cliente.

As decisões de transporte poderão ser táticas, com a implantação de rotas diárias ou semanais. Ela se realiza em curto prazo, ou pode ser a longo prazo. Neste caso trata-se de uma decisão de transporte estratégico a transportadora busca aumentar sua receita bruta, impondo o maior valor que o cliente possa pagar, E assim, diminuir seus gastos com mão de obra, combustível, desgaste do veículo, e se possível consolidar com outras cargas.

Em resumo de características básicas, a escolha do serviço de transporte deve avaliar as vantagens sobre o preço, tempo médio de viagem, variabilidade de tempo de trânsito, e perdas e danos. Tudo isso oferecido com uma freqüência capaz de torná-lo atraente.

Há um leque de opções ao que se refere ao transporte, porém os dois principais fundamentos que norteiam a operação e gerenciamento do transporte e a economia de escala são obtidos com a diminuição do custo do transporte por unidade de peso, com cargas maiores. Cargas fechadas têm um custo menor por unidade de peso do que cargas fracionadas.

2.4 INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE.

Os transportes de cargas possuem cinco tipos de modais. Cada um com custos e características operacionais próprias, que os tornam mais adequados para certos tipos de operações e produtos. Toda a modalidade tem suas vantagens e desvantagens. Algumas são adequadas para um determinado tipo de mercadorias e outras não. Para escolher a melhor opção, analisam-se os custos, características de serviços, rotas possíveis, capacidade de transporte, versatilidade, segurança e rapidez.

A infra-estrutura de transporte esta baseada em direitos de acessos, veículos e unidades organizacionais de transportes para uso próprio ou terceirizado. A natureza da infra-estrutura determina uma série de fatores condicionais para cada sistema modal ou multi-modal.

Os modais básicos de transporte se dividem em três grupos que vem a ser terrestre, aéreo e aquático, que vem a se subdividir em cinco tipos: ferroviário, rodoviário, dutoviário, aéreo e aquaviário.

O modal ferroviário já ocupou um lugar de destaque entre todos os modais em termos de quantidade de quilômetros em serviço. A capacidade que ele detém de transportar a grande distância com eficiência é o motivo que mantém grande parte das ferrovias ativas até os dias de hoje, não tanto em nossa região, mas em regiões que mantém o tradicionalismo trabalhando em companhia da qualidade e vantagens econômicas. As empresas ferroviárias mais avançadas têm buscado incrementar a tecnologia, assim concentra-se em produtos específicos e desenvolver equipamentos especializados.

As vias marítimas e fluviais, que dão origem ao transporte aquaviário, em contrapartida com os outros é o mais antigo. E a vantagem deste modal é a capacidade de transportar cargas muito grandes, e estar entre transportadoras rodoviárias e ferroviárias em termos de custo fixo.

O transporte dutoviário, transporte através de dutos, é responsável pelo transporte basicamente de petróleo e gás natural, que operam em tempo integral. Porém o alto custo para construir e manter esse é uma das desvantagens, que esta acrescida da inflexibilidade de transportar qualquer tipo de material. Os dutos só transportam produtos na forma de gás, líquida ou mistura semi-fluida.

O mais novo tipo de transporte, e o menos utilizado por razão do alto valor agregado é o transporte aéreo, a vantagem óbvia é a precisão e rapidez da entrega da carga. Mas como já citado o alto custo não é levado em consideração algumas vezes quando se avalia a economia com armazenamento ou estocagem com o material e ser transportado.

O transporte rodoviário é o mais flexível, pois pode alcançar qualquer tipo de estrada, contudo o gasto para manter o bom funcionamento deste e até mesmo das vias em que vai operar é que se torna um gasto fixo relativo. A concorrência neste modal de transporte é tão intensa que algumas transportadoras optaram por oferecer serviços específicos, como cargas de pequeno, médio ou grande porte, e ainda no prazo rápido ou flexível de entrega.

De acordo com BOWERSOX (2007, p. 278) “Atualmente, há uma ampla variedade de alternativas de transporte de produtos e matérias-primas que jamais existiu antes”. Hoje como o autor nos fala para cada tipo de produto tem disponível um modal de transporte que melhor de enquadre para transportar diferentes tipos de produtos, levando em conta custo, tempo e demais variáveis.

2.5 FORMAÇÃO DE PREÇO E IMPORTÂNCIA DO CUSTO.

O preço é um dos fatores-chave, que ao lado de qualidade e nível de serviço, aos olhos do cliente constituem o produto. A logística não está diretamente ligada às decisões de valores, entretanto tem influências em decorrência da estrutura do frete.

A formação dos preços envolve uma série de fatores tal como, teorias econômicas, comportamento de compradores, competição entre mercados, distância, responsabilidade, facilidade de manuseio, entre outros. Segundo BALLOW (2006, p 163) “os fatores que dizem respeito ao operador logístico, estão ligados a cada tipo de serviço”. Isso acontece por causa das características de custos de cada tipo de serviço, envolvendo um conjunto de circunstâncias que definem as vantagens tarifárias que outros não conseguirão cobrir.

Entende-se que na maioria das vezes o transporte é a maior despesa individual nas operações logísticas, é quem tem a responsabilidade de tirar proveito em cima de novos serviços e capacidades, para conseguir uma redução de custos é o executivo de logística.

Porém, quando o serviço de transporte não é utilizado de maneira que traga vantagens competitivas, a melhor alternativa é aquela que é obtida através da compensação do custo da utilização de um serviço de transporte com o custo indireto do estoque interligado ao desempenho e funcionalidade do modal designado. E com isso o serviço preferido será aquele que oferecer o valor final de acordo com as pretensões e serviços disponíveis de acordo com as exigências do cliente, satisfazendo seu bolso e não comprometendo a qualidade esperada.

Hoje os custos logísticos têm grande importância para as empresas, pois agregam valor para o cliente. Além de a logística ser uma fonte de redução de custos ela também serve para obter vantagem competitiva.

Os clientes estão cada vez mais exigentes no que se refere a níveis de serviço, porém não estão dispostos á pagar por isso.

“A falta de conhecimento dos custos logísticos e de sua mensuração desestimulam uma visão ou abordagem integrada de toda a cadeia de suprimento pelos seus integrantes. Cada integrante está preocupado apenas com a sua parte da cadeia sem considerar as necessidades dos demais” HONG (2008, p. 194).

É de total importância que cada integrante da cadeia de suprimento saiba como diminuir seus custos e com isso entender como cada integrante afeta a estrutura do outro.

2.6 DISTRIBUIÇÃO.

De acordo com BALLOW (1993, p.40) “distribuição física é o ramo da logística que trata da movimentação, estocagem e processamento de pedidos dos produtos finais da empresa”. Passa a ser uma das atividades que tem custos mais representativos.

A distribuição física se preocupa principalmente com bens acabados ou semi-acabados, ou seja, com produtos que a empresa oferece para vender e nos quais não planeja executar processamentos posteriores. Desde o instante em que a produção é finalizada até o momento no qual o comprador toma posse dela, as mercadorias são responsabilidade do setor logístico, deve mantê-las no depósito da fábrica e transportá-la até o cliente.

A distribuição física esta sofrendo grandes transformações à medida que as empresas adotam sistemas de gestão de logística e operações globais, exigindo do mercado de transporte uma melhoria continua para que seja atendida à demanda crescente.

O objetivo geral da distribuição física hoje é de levar o produto certo, no lugar certo, no momento certo, com o nível de serviço desejado e com o menor preço possível. O seguimento da distribuição física envolve desde a saída do produto da fábrica até sua entrega final para o consumidor.

Há um leque de opções ao que se refere ao transporte, porém os dois principais fundamentos que norteiam a operação e gerenciamento do transporte e a economia de escala são obtidos com a diminuição do custo do transporte por unidade de peso, com cargas maiores. Cargas fechadas têm um custo menor por unidade de peso do que cargas fracionadas.

2.7 PRESTADORES DE SERVIÇOS.

Tradicionalmente os serviços de transporte são oferecidos por fornecedores que combinam tipos de serviço. As transportadoras podem desenvolver serviços inter-modais integrados, assim melhorando a qualidade de serviço oferecido para o cliente.

O serviço pode ser de operadores de transporte de modal único, onde o ponto forte se estabelece quando a transportadora se torna mais eficiente, especializada e competente na área em que se escolheu para atuar, porém a desvantagem é que deve haver negociações e transações individuais com cada transportadora.

“A logística incluindo a prestação de serviços, é, ainda, um setor em fase de crescimento e de transformações. Isso é o resultado da propensão mais intensas de as empresas terceirizarem serviços de uma maneira geral, quando antes os realizavam por conta própria. Ao repassar serviços logísticos a terceiros, fazem-no de forma integrada, contratando “pacotes” que incluem, cada vez mais, serviços de maior valor agregado, com forte conteúdo informacional.” NOVAES (2008, p. 276).

As transportadoras especializadas são as que surgiram em decorrência de cargas fracionadas ou de pequeno volume, onde o valor mínimo era estipulado independente da distancia ou tamanho da carga. A influência dessas transportadoras é cada vez maior em virtude da capacidade de oferecer serviços inter-modais.

3.0 APRESENTAÇÃO DE DADOS

A logística hoje é muito mais que transporte de mercadorias a sua importância tornou-se vital para a produtividade, ela está presente hoje praticamente em todas as atividades empresariais.

Estima-se que os custos logísticos movimentam cerca de 3,2 trilhões de dólares em todo o mundo. A ineficiência do transporte provoca um alto custo na economia dos países, um exemplo é o Brasil que apresentou 12% o custo sobre o PIB.

Um dos principais efeitos da globalização que afeta a maioria das nações é o aumento do comercio internacional, que entre 1995 e 2003 teve um crescimento de 5,4% o dobro do PIB mundial que foi de 2,7%.

O crescimento das importações e exportações no Brasil saltou de 80 bilhões de dólares para 120 bilhões. E neste período o Brasil passou de déficit para superávit na balança comercial.

Esse aumento de exportações trouxe muitos impactos positivos, porém mostrou uma série de fragilidades logísticas do país. Os aspectos positivos foi a participação do Brasil nas exportações mundiais que saltou de 0,86% para 1,03% isso aumentou o PIB do país de 7% para 13%.

As fragilidades que essas movimentações acabaram mostrando foram representadas pelas condições precárias de rodovias, a falta de capacidade das ferrovias, desorganização dos portos resultando assim em um grande aumento de filas de caminhão, longas esperas de navios para atracação e o não cumprimento de entregas no exterior , traz aumento dos custos e reduz a competitividade do produtos brasileiros no exterior.

Referente ao serviço de entregas do comércio B2C (transação eletrônicas) , compras realizadas pela internet, onde os fornecedores desenvolvem sites através dos quais as empresas clientes podem adquirir produtos e trocar informações com seus fornecedores. Sobre o nível logístico desse tipo de serviço o atendimento ao cliente brasileiro, medido em relação ao comprimento dos prazos de entrega pode-se observar que houve uma melhoria significativa de desempenho de entrega entre 2001 e 2005.

Em 2001 o índice de pleno cumprimento do prazo de entrega de 71% para 81% em 2005, uma evolução basicamente significativa. Porém o Brasil ainda necessita superar algumas barreiras psicológicas para efetivamente deslanchar no comércio eletrônico ainda há uma certa desconfiança dos consumidores em relação as firmas que comercializam produtos via telemarketing, correios ou internet.

A oferta de serviços logísticos no transporte rodoviário de cargas é um resultado decorrente do grande aumento de serviço nesse setor, como podemos observar no quadro abaixo:

ORIGEM DAS EMPRESAS DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS LOGÍSTICOS NO BRASIL.

SETOR

NÚMERO DE EMPRESAS

%

Transporte rodoviário

52

41,27

Operadores logísticos

24

19,05

Armazém geral/alfandegado

17

13,49

Serviços aduaneiros/despachantes

11

8,73

Transporte aéreo

4

3,17

Indústria

3

2,38

Transporte ferroviário

3

2,38

Transporte marítimo

2

1,59

Outros

5

3,97

Não forneceu informações

4

3,97

Total

125

100

Fonte: Luna e Novaes, 2003.

Devido essa grande competitividade de transporte rodoviário as taxas de fretes reduziram e trouxeram novas inovações para esse ramo de atividade. Os clientes também ganham poder de negociação e assim passam a exigir melhor nível de serviço com preços mais baixos.

Classificação das características operacionais relativas por modal de transporte segundo BOWERSOX (2008, p. 291).

Caracteristicas






operacionais

Ferroviário

Rodoviário

Aquaviario

Dutoviário

Aéreo

Velocidade

3

2

4

5

1

Disponibilidade

2

1

4

5

3

Capacidade

3

2

4

1

5

Capacidade

2

3

1

5

4

Freqüência

4

2

5

1

3

Total

14

10

18

17

16

Na classificação da tabela acima a menor pontuação indica a melhor classificação, ou seja, o modal rodoviário ainda é que melhor se encaixa nas características operacionais.

Dados do ministério do transporte mostram que o modal hoje mais utilizado é o rodoviário quando comparado com outros paises, isso torna o custo da mercadoria mais cara.

O modal mais utilizado por Canadá, Rússia, Austrália e Estados Unidos da América é o ferroviário e na China e Brasil o mais utilizado é o rodoviário onde na China equivale a 50% e no Brasil 62%.

A tendência no Brasil no que se refere o transporte é a integração de diferentes modalidades de transportes tendo assim como principal objetivo de obter ganho e eficiência e redução de custos.

4.0 CONCLUSÃO

Diante do exposto, a qualidade do transporte esta cada vez mais comprometida com situações que relacionam tecnologia às exigências comerciais.

O transporte é a ferramenta mais importante que houve em toda a historia vivida desde os primitivos ate os dias de hoje. Como já foi visto a logística foi e é um dos fatores mais importantes para a transformação e evolução do transporte.

Para isso, estar sempre próximo dos clientes e fornecedores é um passo fundamental para conseguir melhores preços e condições. Isso sem alterar a qualidade final do produto, em decorrência de pequenos descuidos ou inaptidão de quem vai manusear a mercadoria.

Devem-se analisar quais são as melhores maneiras de transportar a carga, levando-se em consideração vários tipos de modais que estão disponíveis no mercado e a melhor maneira que se encaixa com o clima, situação geográfica e os próprios custos, já que a logística deve sempre estar em sintonia com o mercado financeiro.

A logística quando posta em prática de forma adequada atende todas as necessidades físicas da cadeia de suprimentos. Quanto ao transporte, consegue atingir os mais altos níveis de exigências trazendo lucros e benefícios a todas as organizações.
5 REFERÊNCIAS

NOVAES, Antonio Galvão. LOGÍSTICA E GERENCIAMENTO DE CADEIA DE DISTRIBUIÇÃO. 2*reimpressão. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.

BALLOU,Ronald H. GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS/LOGISTICA EMPRESARIAL. Porto Alegre: Bookman, 2006.

BOWERSOX, Donald J. LOGÍSTICA EMPRESARIAL: O PROCESSO DE INTEGRAÇÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO. Donald J. Bowersox, David J Closs. 1*edição. São Paulo: Atlas, 2007.

BALLOU, Ronald H. LOGÍSTICA EMPRESARIAL. 19*reimpressão. São Paulo: Atlas, 2007.

HONG, Yuh Ching. GESTÃO DE ESTOQUES NA CADEIA DE LOGÍSTICA INTEGRADA. 3ª edição. São Paulo: editora Atlas, 2008.

www.interlog.net – acesso 28/10/2008.

www.aslog.org – acesso 28/10/2008.

*Artigo de opinião apresentado à disciplina de Infra-Estrutura Logística, sob orientação do Professor Esp. Marcelo Moro - UNOESC, Unidade de Fraiburgo, S/C.

*Acadêmicas do curso de Tecnologia em Logística - UNOESC Unidade de Fraiburgo, S/C.


2 comentários:

Anônimo disse...

fantastico muito bom a fundamentação é perfeita .parabens

Anônimo disse...

Muito Bom!
Citei um pouco de seus dizeres(sem esquecer de citá-lo devidamente) em meu projeto na universidade.