quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Confraternização e Festas de final de ano!

Com a proximidade de Natal e Virada de Ano, é comum em algumas empresas a existência de "confraternizações".
Esses eventos são de suma importância para o ambiente corporativa, e não deveria ser relegados somente ao final do ano, mas sim, ser trimestral, no mínimo. Claro que, por ser uma confraternização num ambiente empresarial, você deverá se comportar de uma maneira diferente como faz em casa.
Mas como, diferente de casa, afinal, devemos ser uma pessoa íntegra, igual em todos os nossos afazeres, mas sabemos que, em casa, podemos nos soltar mais pois não estamos sendo "avaliados".
Sim, avaliados, pois mesmo ma confraternização não deixamos de estar ao olhar atento de nosso pares, superiores e equipe.
Com isso, a palvra chave é moderação:
- Moderação na bebida;
- Moderação na vestimenta;
- Moderação nas conversas.
Quando falo em moderação na bebida, não quero dizer abstêmia, mas sim, moderação. Beba devagar, intercalando com água e comida.
A moderação na bebida ajuda na moderação às conversas, visto que, com a língua mais presa, é mais difícil falar bobagem. Confraternização, antes de mais nada, não é lugar para terminar aquela reunião ou falar sobre serviço. É um lugar para as pessoas trocarem idéias sobre elas. Apresentarem suas famílias às seus colegas, afinal de contas, passamos mais tempo com nossos colegas do que com nossas famílias, propriamente ditas.
Lembrando que confraternização é uma extensão do dia a dia da empresa, vesta-se com elegância. Quando falamos elegância, não estamos dizendo terno e gravata (a não ser que a festa exiga isso), mas vá alinhado, com roupas bem passadas, camisa por dentro da calça e vestidos em comprimento que não a façam ser o assunto da festa:
- Fulana não usa saia, veio de "cinto".
São regrinhas básicas de convivência que temos no ambiente de trabalho que levamos a qualquer lugar, principalmente as festas.
Mas a regra básica que mais vale é a seguinte:
- Se divirta.
Se a festa estiver ruim, pode ir embora sem problemas, mas se estiver boa, melhor. Aproveite e seja feliz.

um abraço

FUNÇÃO TRANSPORTE NA LOGÍSTICA: TRANSPORTE DE GÁS NATURAL VIA DUTO1

Amanda Aline de Barros

Guilherme Simonetti

Lucas Conte

Tiago Giacometti2

RESUMO:

Gasoduto é uma tubulação utilizada para transportar gás natural de um lugar para outro. O gasoduto pode fazer filtração em pontos estratégicos para a melhor obtenção do produto que se quer ter, podendo ser também pressurizado.

Da mesma forma que é distribuída a água e a energia elétrica criou-se o gasoduto para distribuir gás natural..As tubulações geralmente passam em pontos estratégicos onde estão localizados os principais consumidores deste combustível.

O gasoduto e um meio de transporte muito interessante tratando se de economia em transportes.

PALAVRAS-CHAVE: Gasoduto, Logística, Transporte.

1.INTRODUÇÃO

O leque de serviços e capacidades do transporte dutoviário é ainda extremamente limitado. Os produtos, cujo transporte por dutos é o mais viável, são petróleo cru e seus derivados. Estão em marcha, no entanto algumas experiências visando a movimentação de produtos sólidos suspensos em um líquido, um tipo de pasta fluida, ou contidos em cilindros se moveriam numa camada líquida no interior do duto.

Se esses projetos se mostrarem economicamente viáveis, o serviço dutoviário passará por uma grande expansão. O problema é que já foram realizadas experiências com carvão suspenso no liquido que não tiveram resultados positivo e em função da erosão registrada nos dutos utilizados.

A movimentação dos produtos via dutos e muito lenta, não passando de 6,4 km/hora. Em compensação, se ela se manter em funcionamento constante, se tornará uma velocidade efetiva bem maior comparando com outros modais.

Em relação ao tempo em transito, o serviço dutoviário é o mais confiável de todos os modais, já que são quase nulas as interrupções causadoras de variabilidade desse tempo. O tempo não constitui fator significativo, e o equipamento de bombeamento é altamente confiável.

Os danos e perdas nos dutos são reduzidos devido a líquidos e gases que não estão sujeitos a danos em grão semelhantes ao dos produtos manufaturados. Quanto ao número de riscos que podem afetar uma operação dutoviário é limitado. Há responsáveis por tais perdas e danos porque tem normalmente o status de transportadores comuns, sendo eles formalmente operadores privados.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O artigo de José Antonio Martinez, traz um dos aspectos que mais caracteriza o gás natural é a possibilidade de seu estado físico ser adaptado às condições de transporte desde a zona onde é produzido até a região onde será consumido, geralmente distantes uma da outra. Podemos destacar as três alternativas principais: gasodutos, sob a forma liquefeita, Em navios criogênicos, sob a forma de compostos derivados líquidos ou sólidos.

Atualmente a forma de transporte mais utilizada para condução de gás é a forma de gasoduto, que por sua vez, é um duto (tubulações) que nele é introduzido sob pressão, por meio de compressores. Com a força do fluxo, há uma perda de energia por atrito, e a pressão vai caindo ao longo da tubulação, e necessária uma estação de compressão para elevar a pressão e permitir a continuidade do fluxo do gás. No caso de um acidente, válvulas automáticas bloqueiam o trecho afetado.

Esta instrumentação acompanha o aumento da pressão na tubulação para identificar as eventuais perdas de gás para a atmosfera e também mede o fluxo que passa ao longo das tubulações inclusive as saídas nos pontos de entrega aos distribuidores, para o faturamento.O transporte do gás natural na forma de compostos derivados é muitas vezes a forma mais econômica, uma vez que ele é transformado em produtos líquidos ou sólidos, quais têm custo de transporte menos oneroso.

À medida que o volume a transportar cresce com o aumento da demanda, é introduzido estações intermediárias de compressão. O custo de implantação do duto depende da ocupação humana das áreas atravessadas, das dificuldades impostas pelo relevo, de eventuais obras especiais exigidas, como travessias de grandes rios, de auto-estradas.

Uma outra curiosidade é a produção de fertilizantes nitrogenados junto à região de produção do gás natural, utilizando-o para fixar o nitrogênio do ar. Outros compostos químicos podem 'ser assim produzidos, procurando reduzir os custos do transporte.

O transporte dutoviário pode ser dividido em:

Oleodutos, cujos produtos transportados são, em sua grande maioria: petróleo, óleo combustível, gasolina, diesel, álcool, GLP, querosene e nafta, e outros.

Minerodutos, cujos produtos transportados são: Sal-gema, Minério de ferro e Concetrado Fosfático.

Gasodutos, cujo produto transportado é o gás natural. Como por exemplo, o gasoduto Brasil-Bolívia com 3150km de extensão que é um dos maiores do mundo.

TIPOS DE DUTOS:

Os Dutos Subterrâneos são aqueles enterrados para serem mais protegidos contra intempéries, contra acidentes provocados por outros veículos e máquinas agrícolas, e

também, contra a curiosidade e vandalismo por parte de moradores vizinhos à linha

dutoviária.

Os Dutos Aparentes são aqueles visíveis, o que normalmente acontece nas chegadas e saídas das estações de bombeio, nas estações de carregamento e descarregamento.

Os Dutos Submarinos são assim chamados devido à que a maior parte da tubulação está submersa no fundo do mar. Este método é geralmente utilizado para o transporte da produção de petróleo de plataformas marítimas.

CARACTERÍSTICAS DE UM GASODUTO

De acordo com a Transportadora Brasileira Gasoduto Brasil -Bolívia, esse gasoduto tem capacidade de transporte de 30MMm3 e é constituído de tubos de aço de carbono, fabricados de acordo com as normas, e está enterrado a uma profundidade de 1 metro. Estes tipos de gasodutos são protegidos através de um sistema especial para evitar corrosão, este mesmo sistema também é usado para reduzir a energia necessária que transporta o gás.

Ao longo do duto existem 115 válvulas as quais são programadas para fechamento em caso de vazamento. Também conta-se com 7 estações de compressão apenas no lado brasileiro, que ajuda na capacidade de transporte de gás.

O modo como é planejado e supervisionado o transporte do gás, é feito por um sistema chamado SCADA, que é basicamente composto por Controladores Lógicos Programáveis, computadores com softwares que fazem a supervisão entre as maquinas e os que nelas trabalham, um sistema de telecomunicações de dados através de satélites e com backup por linha telefônica.

VANTAGENS DE TRANSPORTE DUTOVIÁRIO

  • Permite que grandes quantidades de produtos sejam deslocados de maneira segura, diminuindo o tráfego de cargas perigosas por caminhões, trens ou por navios e, consequentemente, diminuindo os riscos de acidentes ambientais.
  • Podem dispensar armazenamento;
  • Simplificam carga e descarga;
  • Diminuem custos de transportes;
  • Menor possibilidade de perdas ou roubos.
  • Redução do desmatamento;
  • Melhoria da qualidade do ar nas grandes cidades;
  • Facilidade de implantação, Alta confiabilidade, Baixo consumo de energia.
  • Baixos custos operacionais;

DESVANTAGENS

  • Acidentes ambientais.

De acordo com o consultor na area de Petróleo, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Cleveland Maximino Jones, o transporte através de dutos tem um investimento muito alto, o que envolve o consumo em torno de 25% do gás do conteúdo energético do gás, o que resulta em um grande desperdício de gás.

A adequação ambiental também se favorece, pois a construção desses dutos é em geral muito impactante aos ecossistemas por onde passam. Assim, o gás liquefeito, além da vantagem de ser uma fonte energética considerada limpa na sua utilização, tem se transformado numa opção estratégica para equilibrar a crescente demanda pelo combustível. Como todo gasoduto de longo curso, também efetuaria custos e perdas inerentes ao transporte dutoviário de gás, especialmente em longas distâncias. As estações de compressão e as instalações requeridas podem representar perdas superiores às envolvidas na cadeia logística. Já a distribuição de geográfica da demanda é importante ser feita para um fornecimento mais viável através de construções de regaseificação nos ponto de consumo.

Medição e Controle de Pressão

O artigo do site Brooks nos mostra que as melhores tecnologias para medir e controlar pequenas vazões apresentava sérias limitações, deixando poucas opções aos pesquisadores e usuários de processos, sendo necessário improvisarem soluções para tentar satisfazer suas necessidades.

O quantim é o primeiro instrumento que mede e controla diretamente a adição de massa, sem considerar as condições ou propriedades dos fluidos.

Em muitos casos, a massa do fluido adicionada a um processo ou experimento é muito mais importante do que seu volume. As superfícies da bomba podem deteriorar com o tempo, contrariando as pressuposições que se podem ter referentes à relação entre vazão volumétrica e vazão de massa. As bombas precisam de manutenção e calibração de rotina, que exigem sua retirada periódica de serviço.

Os instrumentos de vazão mássica tipo térmico têm sido usados por décadas em aplicações de vazão de alta exatidão. Para muitos usuários principalmente em aplicações de gás,contanto que as condições de vazão sejam conhecidas e permaneçam estáveis.

Os catalisadores são a forças principais por trás dos avanços na indústria química. O desafio é conduzir o processo de catalisação desde o laboratório até a unidade piloto e, finalmente, até os níveis de produção. O desempenho dos instrumentos de medição de baixa vazão como bombas, injetores e bicos dosadores deve ser periodicamente verificados e calibrados. Existe um sensor chamado quantim, que pode funcionar como um medidor de vazão, onde ele verifica os sensores de vazão ou controla a vazão do dispositivo.

Nem sempre é fácil obter medição e controle com alta exatidão de um gás sob condições de alta pressão. Os gases supercríticos são difíceis de serem medidos com sensores térmicos tradicionais de vazão, pois a capacidade térmica pode variar muito diante de uma pequena mudança na temperatura. O quantim é ideal para a medição e controle destes gases supercríticos.

Regulamentação

Quanto a regulamentação para o transporte de gás natural, e outros derivados, não existem licitações, mas as empresas que se propuserem a construírem gasodutos no Brasil, por exemplo, deverá apresentar a autorização da Agencia Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustiveis , isso conta também para que tanto os mesmos façam importações e exportações dos produtos que daqui saírem, constando na Constituição que a ANP é responsável por adequar valores e formas de pagamento, desde que também estejam de acordo com o mercado.

Distribuição

A distribuição de gás canalizado é de responsabilidade dos Estados da União, onde atualmente se conta com 24 empresas, onde algumas já foram privatizadas com o intuito de aumentar os investimentos, um dos problemas envolvidos na regulação do transporte do gás, é a dominante participação da Empresa Petrobras que não facilita a entrada de novos agentes. Outro fator, é a indefinição de ao acesso de terceiros a infra-estrutura de transporte de gás natural.

CONCLUSÃO

Diante do artigo elaborado, conclui-se que, um gasoduto, é um projeto complexo, onde se torna necessário estudar as possíveis variáveis, todas delicadas. É preciso definir desde as reservas e o mercado consumidor até o traçado do gasoduto. A distribuição de gás é toda canalizada no Brasil ela vai de Canoas no Rio Grande do Sul e se estende ate em Santa Cruz na Bolívia assim passando em Florianópolis, Curitiba, Campinas e Corumbá. Assim como foi visto os dutos podem ser subdivididos em oleodutos, gasodutos e minerodutos. De maneira que o transporte dutoviario pode ser um modal econômico, também pode apresentar alguns riscos das qual o principal deles são os acidentes ambientais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da cadeia de suplementos/logística empresarial. 5º Ed. 2004, pag. 157 – 160.

MARTINEZ, José António ; ABREU, Parcy Louzada de. Gás Natural : o combustível do novo milênio. Porto Alegre: Plural Comunicação, 2003

NOVAES, Antonio G. Logística e Gerenciamento da cadeia de distribuição. 3º Ed. 2007, Rio de Janeiro – RJ.

www.tgb.com.br - Acesso em 22/10/2008.

www.gasnet.com.br/movo_gasoduto - Acesso em 22/10/2008.

http://www.cefet-rj.br/comunicacao/noticia/documentos/Brasil_Energia_-_artigo_GNL.pdf - Acesso em 22/10/2008.

http://www.brooksinstrument.com/pdfs/brochures/Quantim_Broch-Port.pdf - acessado em 23/10/2008.


1Artigo de opinião apresentado a disciplina de Infra - Estrutura Logística, sobre orientação do Prof. Marcelo Moro.

2 Acadêmicos do Curso de Tecnologia em Logística, que fazem a 2ª fase (amandaaline@msn.com; guilhermesimoneti@hotmail.com)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Parar de estudar, parte II

Agora é oficial, sou mestrando em Administração pela Universidade do Vale do Itajai, no Campus Biguaçu. Fui muito bem recebido pelo pessoal de lá, o que me deixou super empolgado em fazer esse mestrado.
Claro que, aproveitando umas horas que eu tinha em haver, aproveitei, junto com minha maravilhosa família e ficamos uns dias aproveitando a praia. Santa Catarina é uma terra maravilhosa mesmo, pois mesmo com a tragédia que se abateu mês passado, o povo já está trabalhando fortissimo para a temporada. Muitas estradas já estão limpas, o comércio já está se recuperando para atender os turistas e muito bem atendido, diga-se de passagem. Quem tem a idéia de vir ao litoral catarinense nessas férias, pode vir sem medo.
um forte abraço

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Parar de estudar

Vejam como são as coisas.
Quando eu me formei em administração em 1997, fui conversar com um professor pois eu tinha o desejo de dar aulas na faculdade.
Eu o encontrei pelos corredores e perguntei o que era necessário para esse intento e ele me respondeu:
- Faça uma Pós Graduação.
Fiquei meio puto com a maneira que ele falou, pois eu sabia que um colega meu que não frequentava aulas já estava dando aulas nos semestres iniciais sem ter ainda se formado.
Eu demorei mais 3 anos para fazer minha especialização e mais cinco para começar a dar aulas.
Hoje eu vejo que se tivesse encarado de outra maneira aquela frase, já estaria com o mestrado completo. Mestrado que ainda não comecei a fazer.
Ano passado dei um passo em direção ao mestrado e fiz a inscrição numa Universidade Federal, o qual não passei por falta de QI. Sim o tal do Quem Indica. Claro que, para você entrar numa federal para estudar, voce deve ter capacidade, mas no empate com outro capacitado, a indicação faz a diferença. Mas eu voltei à minha área, ou seja, esse ano articulei para fazer o mestrado em administração.
Em Setembro participei do teste ANPAD. Para quem não sabe, esse teste é pré-requisito se você deseja se inscrever para Administração ou Contábeis. Normalmente os cursos pedem de 250 a 300 pontos e fiz 388,54. Numa comparação com meus concorrentes, fiquei na faixa dos 20% melhores. Se a modéstia me permitir, direi que "matei a pau".
Mesmo assim, esse teste não garante nada. Escolhendo a linha de pesquisa Comportamento do Consumidor", que foi a área da minha pós, mandei currículo para Federais e Particulares. Graças ao bom Deus passei na UNIVALI, que tem conceito 4 na CAPES.
Estou feliz, muito feliz.
Segunda feira é o dia da minha matrícula.
Conseguirei meu intento?
Não percam o próximo post dessa aventura que será o Mestrado.

um abraço....