terça-feira, 21 de setembro de 2010

Curso de Ergonomia e Saúde do Trabalhador - EaD

data: 
16.10.2010 - 10.12.2010

Objetivo

Ministrar atualização aos profissionais envolvidos com questões que se referem à saúde do trabalhador.

Data de realização do Curso

De 16/10/2010 a 10/12/2010

Programação

Módulo I - Introdução
De 15/10    a 25/10
Professor: Marcelo Moro
Carga Horária: 4h
Modulo II - Relação Humanas
De 22/10 a 04/11
Professora: Gilza Trento
Carga Horária: 8h
Módulo III - Legislação
De 04/11    a 12/11
Professora: Genir Ema Zago Bettoni
Carga Horária: 8h
Módulos IV - Ergonomia e Saúde
De 12/11    a 10/12
Professora: Daniela Wink
Carga Horária: 20h
Total: 40h

Inscrições

Até 30/09/2010
Inscreva-se aqui

Matrículas "on-line"

De 01/10 a 10/10/2010

Investimento

Inscrições gratuitas
Matrícula: R$ 95,00 (parcela única)

Mais informações

(49) 3533 4457 com Rosa Maria/Walkyria
ead.vda@unoesc.edu.br

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Prejuízo

É comum esquecermos, com muita rapidez, dos benefícios recebidos. Basta que o amigo ou alguém que sempre nos estendeu a mão, certo dia nos diga não.
 
É o que basta para considerarmos que aquela pessoa é má, indiferente, e todos os outros adjetivos ruins que nossa memória possa lembrar.
 
Da mesma forma, pessoas que temos em bom conceito, rapidamente se modificam, sob nosso ponto de vista.
 
Por algo que tenham feito, um pequeno deslize cometido, deixam de merecer nossa consideração.
 
Por vezes, são de forma repentina, alijadas do nosso convívio. São pessoas com as quais não desejamos mais ter contato.
 
Esse tipo de comportamento nos recorda de um fato acontecido, há muito tempo.
 
Existiu entre os anos 1870 e 1911 uma empresa chamada Standard Oil Company. Seu diretor era John D. Rockfeller.
 
Certo dia, um executivo da companhia tomou uma decisão errada, que custou à empresa mais de dois milhões de dólares.
 
No dia que a notícia vazou, a maior parte dos executivos procurou todos os meios para evitar Rockfeller.
 
Todos temiam que a sua ira se abatesse sobre as suas cabeças. Todos, menos um dos sócios da companhia.
 
Edward Bedford tinha uma reunião agendada com Rockfeller e a manteve.
 
Dirigindo-se para a sala, ficou imaginando que longo discurso ouviria contra o homem que cometera o erro.
 
Quando entrou na sala, o diretor do império Standard Oil estava com a cabeça curvada sobre a mesa e fazia anotações.
 
Bedford ficou esperando, parado, em silêncio. Depois de alguns minutos, sua presença foi percebida. Rockfeller olhou para ele e disse calmamente: Você ouviu a respeito do prejuízo?
 
E ante a resposta afirmativa, continuou: Estive pensando sobre o assunto e fiz algumas anotações antes de chamar o homem para conversar.
 
O diretor mostrou o que escrevera. No topo da página estava escrito: Pontos a favor do senhor fulano de tal.
 
Seguia-se uma longa lista das virtudes do homem. Inclusive uma breve descrição de três ocasiões distintas em que ele havia tomado a decisão correta, gerando lucros.
 
Os lucros somados superavam em muitas vezes o valor do prejuízo recente.
 
Conta Bedford que nunca se esqueceu daquela lição, que lhe serviu para a vida.
 
Todas as vezes que foi tentado a dispensar alguém, ele fazia o que fizera Rockfeller.
 
Sentava e escrevia uma lista com o maior número de qualidades possíveis dessa pessoa.
 
Confessa que, todas as vezes, ao terminar o levantamento, conseguia ver a questão sob outro ângulo, dominando seu impulso inicial.
 
Segundo ele, tal hábito lhe evitou cometer o mais dispendioso erro para um executivo: perder o autocontrole.
 
Se cada um de nós agisse de igual forma com os amigos, conhecidos, parentes que nos rodeiam, manteríamos em melhores condições nossos relacionamentos inter-pessoais.
 
No mínimo, deixaríamos de ser injustos, em nossa precipitação. Também não precisaríamos pedir tantas desculpas, posteriormente.
 
Nem nos sentiríamos envergonhados pelas tantas vezes que nos mostramos ingratos.
 
Nem sofreríamos tanto, por mágoa, inútil e tola.
 
Pensemos no exemplo e, quando tivermos vontade de romper com alguém, de lhe dizer impropérios, de lhe lançar em rosto "muitas verdades", estanquemos a vontade.
 
Consultemos os arquivos da memória e lembremos quantas vezes aquela pessoa foi nosso sustentáculo, nosso apoio.
 
Quantas vezes nos ajudou, quantas alegrias colocou em nossas vidas, quanto nos serviu.
 
Com certeza nos surpreenderemos descobrindo que a soma dos benefícios recebidos supera em muito a do momento atual.
 
Então, manteremos a amizade, lembraremos de agradecer pelo tanto que representa em nossa vida.
 
Finalmente, nós mesmos haveremos de reconhecer como nossa vida se tornaria insípida sem aquela criatura que deus colocou em nosso caminho.