terça-feira, 3 de junho de 2008

ARTIGO SOBRE GESTAO DE ESTOQUES

Rafael Pasin *

Leila Fernandes *

RESUMO

Neste artigo iremos definir a gestão de estoque, já que a mesma é de suma importância para qualquer empresa que busca competitividade. Nosso objetivo é demonstrar o papel da gestão de estoque assim como descrever os itens que a compõem e interferem na administração de estoques, como também citar os custos que envolvem sua administração.

ABSTRACT

En este artículo iremos a definir la gerencia de la fuente, puesto que la misma es de importancia extrema para cualquier compañía que competitividad de los searchs. Nuestro objetivo es demostrar el papel de la gerencia de la fuente tan bien como describiendo el artículo que lo componen e intervienen con la administración de las fuentes, como también para citar los costes que su administración implica.

1. INTRODUÇÃO

Este artigo tem a finalidade de mostrar a contribuição da gestão à área de custo de produto, embora a infinidade de técnicas de gestão de estoque seja vasta, grandes empresas, hoje, já resolveram adotar técnicas alternativas, pressionadas pela urgência em aumentar a produtividade. Muitas delas, no entanto, só depois de algum tempo, têm consciência de que é necessário um perfeito domínio dos pontos fortes e fracos, das ameaças e oportunidades para o sucesso de sua implementação, primeiro porque tais técnicas representam abordagens importantes, mas bastante diferentes de sistemas que está há muito tempo em prática.

Voltando ao passado, na antiguidade, os produtos não eram produzidos onde as pessoas gostariam, eles não eram acessíveis quando elas desejavam, alimentos e outros bens de consumo não se concentravam em um lugar só, estavam amplamente dispersos e disponíveis em abundância apenas em certos períodos do ano, sendo assim, as pessoas tinham que consumir as mercadorias imediatamente nos locais onde as encontravam, ou precisavam transferi-las para um local de sua preferência e armazená-las para uso posterior, contudo, devido à ausência de um sistema de transporte bem-desenvolvido e de sistemas de armazenagem, o transporte de mercadorias era limitado ao que um indivíduo podia transportar e, conseqüentemente, a armazenagem de perecíveis era possível apenas por um curto período de tempo, com essas limitações desses sistemas de movimentação e de armazenagem forçavam as pessoas a viverem perto das fontes de produção e a consumirem uma estreita gama de mercadorias.

Quando a produção e o consumo começaram a separar-se pelo globo, geograficamente, o sistema logístico melhorou e foi se desenvolvendo, com isso algumas regiões se especializaram nas mercadorias que poderiam ser produzidas com mais eficiência, sendo que o excesso de produção poderia ser transportado de forma econômica para outras áreas produtivas ou consumidoras, enquanto que os produtos necessários que não fossem produzidos no local seriam importados.

Atualmente, a gestão de estoque é um grande desafio para os gestores de materiais, isso por causa das mudanças de fatores que influenciam nos custos referentes, a busca contínua por soluções, visando uma redução dos custos e a eficiência dos controles, e para isso cria-se adaptações de métodos que satisfaçam as políticas atuais da empresa. Dessa forma nenhuma organização pode planejar detalhadamente todos os aspectos de suas ações atuais ou futuras, entretanto, podem e devem ter uma visão estratégica de todo o complexo produtivo.

Diante da globalização e do mercado competitivo, as empresas procuram novas alternativas competitivas, sendo a gestão de estoques a de grande importância dentro das empresas, vai ser ela que vai saber quando comprar, quanto comprar e como comprar, qual o limite do estoque mínimo de segurança para evitar falta de produtos, além de tudo, evitar investimentos de capital de giro em estoques desnecessários.

De acordo com Dias e Correa

Uma das áreas mais antigas da gestão de operações e cujos modelos ainda são relativamente atuais (talvez até pelo pouco esforço de desenvolvimento de novos modelos que tem sido despendido por acadêmicos e práticos) é a Gestão de Estoques de itens chamados de “demanda independente”. Itens de demanda independente são itens de estoque cuja demanda não guarda relação de dependência com a demanda de nenhum outro item ou atividade da organização. (Dias e Correa, 1998, p.3)

Dias e Correa completa ainda que:

Outro exemplo de itens de demanda independente são as peças sobressalentes de equipamentos produtivos. Embora não se trate de itens incorporados aos produtos em si, são itens de grande importância para as organizações, pois a falta deles pode representar perdas substanciais, já que pode acarretar em parada e por vezes indisponibilidade por longos períodos de equipamentos importantes. Pode-se argumentar (com certa razão) que nem toda a demanda por peças sobressalentes pode ser classificada como independente, já que para os sobressalentes que são usados em manutenção preventiva (aquela em que a substituição das peças se dá regularmente, baseado nas horas de uso do equipamento – um exemplo é o óleo do motor de veículos, trocado a cada tantos quilômetros, independentemente do estado específico em que se encontra), sua demanda pode ser calculada com base no programa de manutenção preventiva dos equipamentos. A rigor, a demanda independente para sobressalentes ocorre apenas para as peças envolvidas nas manutenções corretivas (aquelas em que a reposição de peças ocorre quando ocorre uma falha – por exemplo, a reposição de lâmpadas). Com objetivo de verificar as práticas (e quando possível, o desempenho) de grandes empresas quanto à gestão de estoques de peças sobressalentes. (Dias e Correa, 1998, p.14)

A General Motores (GM) desenvolveu um sistema de reposição de estoques, denominado de “Autogiro”, esse sistema consiste numa integração entre fornecedores, General Motores do Brasil (GMB) e concessionárias com o objetivo de agilizar o atendimento ao cliente e reduzir o investimento em estoques, sendo de muito sucesso na implantação, pelo autogiro é possível gerenciar os estoques de acordo com a demanda da região.

Podemos colocar, na questão de gestão de estoque, as políticas de estoques, que são regras, que quando bem empregadas proporcionam uma gestão de qualidade. Para que acha uma boa gestão de materiais, alguns itens devem ser levados em conta, como buscar parcerias, manter a qualidade dos produtos e também um bom atendimento a seus clientes. Existem diversas maneiras e métodos de planejar e controlar estoques, alguns muito simples, outro complexos. Cada método tem sua aplicação diferenciada e determinada e que não pode ser utilizada indistintamente por todo o sistema.

Para a escolha de um método ideal, irá depender da empresa e de seu sistema, porém, devemos ter sempre em nossa mente o custo do estoque, e os melhores resultados obtidos pelas empresas vencedoras são fundamentadas no perfeito planejamento de seus recursos na logística. Para se ter uma idéia de como está o planejamento de estoque de uma empresa e conseqüentemente sua gestão de estoques é comum utilizar-se da avaliação de Retorno de Capital de Giros (RC) de estoques. Com essa avaliação é possível saber como vai se comportando o estoque. Também cabe colocar aqui a rotatividade de estoques, que é um item analisado e de grande importância na gestão de estoque, pois com ele da para se ter algumas analises de como vai se comportando os estoques, assim como se pode fazer analise individuais de giro de matérias, definindo com isso os estoques mínimo e máximo a serem adquiridos.

2. GESTÃO DE ESTOQUES

2.1 DEFININDO GESTÃO DE ESTOQUES

Temos várias definições para o termo estoque, como acumulação armazenada de recursos materiais em um sistema de transformação, então se pode concluir estoque significa recursos de entradas a serem transformadas em produtos e serviços.

Segundo no site da WIKIPÉDIA:

Estoques (do inglês stock) são quantidades armazenadas ou em processo de produção com a função principal de criar uma independência entre os vários estágios da cadeia produtiva. (Compra/Venda, Compra/Produção, Produção/Distribuição, Operação1/Operação2, etc.) (WIKIPÉDIA; Enciclopédia Livre, 2008)

Com o termo estoque, definimos outro que controla isso, que é o controle de estoque, ou um termo mais avançado que é a gestão de estoque, como explica Viana abaixo.

Gestão é um conjunto de atividades que visa, por meio das respectivas políticas de estoque, ao pleno atendimento das necessidades da empresa, com a máxima eficiência e ao menor custo, através do maior giro possível para o capital investido em matérias. (Viana, 2002, p.117)

O sistema de gestão de estoque é definido por etapas ou procedimentos, os quais determinam uma ferramenta importante nas tomadas de decisões, de programação e operação. A principal função ou objetivo da gestão de estoques consiste na busca para achar o equilíbrio entre estoque e consumo, para Viana existem dois modelos de estoques, os gerenciamentos manual, que utilizam fichas e não dispõe de equipamentos informatizados e os gerenciamentos mecanizados, utilizados em empresas que utilizam controle por meio de mecanismos informatizados.

Os estoques possuem materiais ociosos de valor econômico, os quais podem ser representados como um investimento destinado à utilização nas atividades de produção ou servir aos clientes.

Viana, completa que:

Uma das primeiras medidas práticas, válidas até hoje, para equacionar a problemática do quanto e quando ressuprir foi à adoção de procedimentos como grau de controle, tamanho do estoque e quantidades de reposição, norteados pelos critérios da classificação ABC. (Viana, 2002, p.120)

“A curva ABC é um método de classificação de informações, para que se separem os itens de maior importância ou impacto, os quais são normalmente em menor número” (Carvalho, 2002, p. 226).

O Sistema ABC consistem em três etapas: Classe A: itens com menor valor, o grau de importância na administração de estoques é mínima; Classe B: o grau de importância e médio (entre a classe A e a classe C) e a Classe C, os itens com maior valor, o grau de importância é máximo.

No passado, ainda não muito distante, apesar do critério que a classificação ABC propiciava para se controlar os estoques. O controle e a reposição do estoque realizavam-se manualmente, isso, de forma precária, tendo como meio de informação as Fichas de Controle de Estoques, aonde se definia algumas variáveis para aquisição do material.

Segundo definição da WIKIPÉDIA:

O Controle de estoque é uma área muito importante de uma empresa, grande ou pequena, pois é através dele que ela será capaz de prever o quanto que será necessário comprar no próximo pedido ao fornecedor, além de fornecer informações úteis sobre as vendas, já que muitas vezes os relatórios do setor de vendas não são muito claros e não condizem com a realidade, afinal, o setor de vendas quer comissões. (WIKIPÉDIA; Enciclopédia Livre, 2008)

2.2 LOGISTICA

A logística é uma área que tem se desenvolvido nesses últimos tempos, pois está relacionada diretamente aos gastos que uma empresa tem para a produção e movimentação de produtos ou serviços.

Segundo o site da WIKIPÉDIA:

A Logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa.

Entre as atividades da logística estão o transporte, movimentação de materiais, armazenamento, processamento de pedidos e gerenciamento de informações. . (WIKIPÉDIA; Enciclopédia Livre, 2008)

Ainda complenta:

“Logística é a arte de aprovisionar, receber, armazenar, separar, expedir, transportar e entregar o produto/serviço certo, na hora certa, no lugar certo, ao menor custo possível" (WIKIPÉDIA; Enciclopédia Livre, 2008)

2.3 Características de estoques

Podemos citar algumas características principais do estoque ou de armazém conforme abaixo:

Movimentação - Após o recebimento, a carga é deslocada para o local onde ficará armazenada. A carga que já está armazenada também pode ser movimentada para outro local para ser embarcada. Este deslocamento interno é a chamada movimentação. Para se conseguir e manter a eficiência de um sistema de movimentação de materiais existe ainda certas "leis", que devem ser observadas dentro das possibilidades, como a obediência ao fluxo de operações dispondo a trajetória dos materiais na seqüência das operações.

Armazenagem – Sistema de Armazenagem é a perfeita disposição das partes de um todo, coordenadas entre si e que devem funcionar como estrutura organizada.

Para AMARAL:

Para caracterizarmos um "Sistema de Armazenagem" é necessária uma perfeita integração entre estrutura metálica, equipamento de movimentação, prédio/armazém, produtos a serem estocados, etc. Tudo isso para que se satisfaçam as necessidades de cada organização. (AMARAL; J. L.)

Ainda complementa:

“A importância da "Armazenagem" na Logística é que ela leva soluções para os problemas de estocagem de materiais que possibilitam uma melhor integração entre: Suprimento - Produção - Distribuição.” (AMARAL; J. L.)

Dentre tudo isso visto acima, temos que ter a percepção que devemos ter uma integração total da função de armazenagem com o sistema logístico, pois é uma ligação muito importante no equilíbrio do fluxo de materiais.

Para o desenvolvimento de uma estratégia empresarial efetiva, um princípio importante é compreender como criar ou agregar valor para os clientes. Especialmente, quando esse valor é agregado através posicionamentos competitivos que são selecionados para apoiar a determinada estratégia.

Transferência de Informação – É um dos pontos importante no estoque, como é a relação de comunicação entre estoque e produção a nível da própria empresa e também do subsistema com o meio externo (sistema de transporte, clientes, fábricas, depósitos, etc.).

Picking – Os armazéns de produtos acabados com a finalidade de estocar mercadorias estão dando lugar ao CD (centro de distribuição), cujo foco principal e atividade de PICKING que considera a coleta e separação dos pedidos, segundo a necessidade de cada cliente.

Normalmente os CD’s deixam o "nível zero" de seus porta pallets para estas atividades otimizando a movimentação dentro do armazém. Os clientes enviam seus pedidos para o armazém que fazem a localização das mercadorias e já posicionam nas áreas de picking onde fica aguardando o momento da expedição.

Nos dias de hoje as empresas tentam trabalhar com menores níveis de estoque para reduzir o custo, além da freqüência e prazo de entrega das mercadorias interferirem na escolha do fornecedor.

2.4 DEMANDA

Quando se faz qualquer previsão de demanda deve estar seguro é muito importante reduzir as incertezas. Explicando melhor pode-se dizer que a tomada de decisão correta está relacionada a quando o indivíduo conhece o processo.

De acordo com Dias, temos três modelos de classificação de demanda:

1 - Demanda Regular ou constante - acontece quando a necessidade de materiais é constante ao longo do tempo ou tem pequenas oscilações de tal forma, que podemos identificar um comportamento regular ao longo do tempo.

2 - Demanda crescente ou Demanda decrescente, também conhecido de modelo tendencioso - acontece quando nota-se um crescimento ou decréscimo do consumo ao longo do tempo. O consumo médio varia significativamente para cima ou para baixo ao longo do tempo.

3 - Demanda irregular, também conhecido de modelo sazonal de consumo - Acontece quando notam-se variações irregulares sem tendência crescente ou decrescente. São variações aleatórias tanto positivas quanto negativas de grande proporções em um período de tempo. (Dias, 1993, p. 31)

Logicamente para uma análise de cada decisão a respeito do estoque, no qual não possua uma programação confiável, deverão ser analisados os históricos de cada item ou por projeções futuras na qual o planejamento elabora. Isso caracteriza um critério comum e abrangente, que é a existência de custos opostos, caracterizada por um custo por estocar “muito” e, também, por um custo de estocar “pouco”. A maior parte dos esquemas racionais de gerenciamento de materiais baseia-se na identificação e determinação destes custos.

2.5 ROTATIVIDADE OU GIRO DOS ESTOQUES

È a quantidade de vezes que o valor de estoque gira, geralmente é cálculo anual, então é a quantidade de vezes que o valor gira no ano. Para se calcular a rotatividade deverá ter o valor de estoque final e o total de vendas anuais, sendo que os valores das vendas anuais têm que subtrair todas as despesas com mão-de-obra e gastos gerais, ou seja, o valor anual das mercadorias de saída do estoque. Como exemplo podemos pegar uma empresa X, com seu estoque final de R$ 40.000,00, e um total de saídas de estoques anual de R$ 1.000,00, temos um total de giro que seria o total das saídas pelo estoque final, que da um total de giro de estoque anual de 25, que significa que o estoque girou 25 vezes no ano.

O Giro de estoque é muito importante para a avaliação do material, pois através dele pode-se calcular os estoques mínimo e máximo, além disso, é um indicador para mostrar como anda seu dinheiro, se ele anda se movimentando bastante ou pouco, quanto mais giro um material tiver mais vantajoso para a empresa ele será, pois materiais parados representam dinheiro parado.

O giro do estoque demonstra a rotatividade do mesmo ou seja, quanto tempo cada item do estoque permanece na empresa antes de ser vendido.

A Contabilidade de Custos tem como uma de suas funções, avaliar quantitativa e qualificadamente os valores em Estoque, demonstrando-os periodicamente nas Demonstrações financeiras.

A Contabilidade Tributária traz dispositivos de avaliação de estoques, aceitando tanto a forma integrada com a contabilidade custos, como a forma simplificada baseada em inventários periódicos (devidamente escriturado no livro Registro de Inventários). (WIKIPÉDIA; Enciclopédia Livre, 2008)

2.6 GESTÃO DE ESTOQUES PELO AUTOGIRO

Poucas empresas fazer compras pelas experiências de seus compradores, pode-se dizer que somente as mais atrasadas, outras adotam algumas fichas de controles para reposição e controle de estoque, com as inovações tecnológicas o implantação do autogiro como a ser moda.

O autogiro representa uma evolução na compra de peças, pois trabalha com modelos matemático-estatísticos mais complexos e precisos para previsão da demanda de peças. Uma vez definida a quantidade de estoque desejado, o concessionário deixa-se de se preocupar com a reposição daquele item, pois passa a ser feita automaticamente pela GM.

A Saturn, uma das empresas do grupo General Motores (GM), foi uma das primeiras empresas a programar um sistema de reposição automática no ramo automotivo. Esse projeto foi tão bem sucedido que se tornou um exemplo para outras empresas do ramo. As concessionárias Saturn conseguiram aliar uma alta disponibilidade ao cliente, ao mesmo tempo possuindo um alto giro do estoque, ou seja, atingindo um nível ideal de estoque proporcional a sua demanda.

No sistema de reposição tradicional tanto a fábrica quanto a concessionária possuem sistemas de gerenciamento de estoque individuais. A única comunicação ocorre quando a concessionária necessita de peça de reposição e envia o pedido para a fábrica.

No sistema de reposição automática há troca de informações entre a concessionária e a fábrica. Assim, a fábrica conhece a situação do concessionário e pode prever com maior precisão suas necessidades, solicitando as peças para o fornecedor com antecedência. A troca de informações no sistema de reposição automática é diária, isso significa que a demanda ocorrida durante o dia já é processada pela fábrica no final do dia, gerando, quando necessário, ação de reposição do estoque do concessionário.

A Consult menciona que:

A política de estocagem do Autogiro tem seu início com o cliente, que na ponta final da cadeia de reparo. Nesse momento ele leva seu veículo para o concessionário prestar a manutenção. No momento da solicitação de peças no balcão ou boqueta é gerada a DEMANDA. A General Motors do Brasil recebe a informação, diariamente, analisa os dados e repõem os inventários da concessionária de uma maneira que seja possível maximinizar os custos de reposição de peças. (Consult, 2005, p. 10)

2.7 POLÍTICA DE ESTOQUE

Políticas de estocagem são regras definidas para a compra de qualquer material, essas regras podem ser definidas por vários fatores, como analise de saída do material, para que uso é esse material, conforme lote de produção, entre outros. Também é importante ter uma atualização constante do modelo das políticas.

2.8 RETORNO DE CAPITAL

Segundo explica o professor Amarildo disponível no resumo no site da SHVOONG,

Avaliação do Retorno de Capital investido em estoque é baseada no lucro das vendas anuais sobre o capital investido em estoques. Como parâmetro de validade de uma boa gestão de estoques, o retorno de capital deve situar-se cima de um coeficiente 1 (um). E quanto maior for o coeficiente melhor será o resultado da gestão de estoques.

RC – retorno de capital
L - lucro
C - capital em estoque
RC
= L / C (AMARILDO; prof, 2007)

Para demonstrar isso, podemos pegar um exemplo de uma empresa X tem como vendas anuais R$ 1.000.000,00 e seu lucro anual de R$ 88.000,00, tem em seus estoques um investimento de R$ 300.000,00. Qual será o seu retorno de capital em estoques? Então, se Retorno de Capital é o lucro pelo capital de estoque, teríamos um retorno de capital de 0,29 RC, péssimo retorno.

Avaliando-se uma empresa Y, que tem os mesmos dados acima mencionados, exceto seu estoque, que é de R$ 40.000,00. Qual será o seu retorno de capital em estoques? Nessa empresa analisando teríamos um retorno de capital de 2,2 RC, ótimo retorno.

Segundo o professor Amarildo, o coeficiente ideal para retorno de capital em materiais é ao redor de 1,5 a 2,5.

3. APRESENTAÇÃO DOS DADOS

Podemos definir Gestão de estoque, como um modelo que avaliar, controla e articula matérias e serviços, dentro da definição de gestão de estoque, encontramos muitas outras analises, como o espaço a ser utilizado, que material deveremos colocar nesse espaço, o ambiente precisa de uma adequação para o material que vai ser estocado e qual a quantidade que vai ser estocada, isso são dados muito importantes na definição de gestão de estoque.

Falamos sobre controle de estoque, principalmente sobre o controle de estoque pelo Autogiro da GM, que tem muito sucesso em sua gestão, pois ao ser implantado pela Saturn, ele se adaptou e trouxe muito resultados positivos, principalmente no giro de estoque. Dentro de item também é importante ressaltar, que com o giro de estoque podemos definir algum dado para o controle de estoque mínimo e máximo.

Falamos sobre as características de armazenagem, aonde a movimentação, armazenagem, transferência de informação e picking, são de vital importação para estudo, para que possa ser identificado algum problema que o sistema possua, e com isso propor melhorias para o processo. Ainda visto nessa parte as necessidades para que se tenham estoque.

Também definimos a Logística, que deve ser uma parte integrada com todo o sistema de gestão de estoque que, para um bom funcionamento de giro de estoque, devemos também ter uma logística eficaz.

Com a rotatividade de estoque é possível saber como está se comportando o estoque, se precisa girar mais, pois, quanto mais um estoque gira melhor fica em valores de investimentos, pois o dinheiro circula e isso gera um benefício para a empresa. Pois como podemos definir, estoque “é dinheiro parado” sem retorno para a empresa, mas por outro lado se ganha em benefícios como materiais disponíveis e com isso diminui a possível falta de material para a produção ou serviço.

Ainda comentou-se sobre as políticas de estoques, que são regras pré-estabelecidas para a aquisição de materiais, depois por último comentamos sobre o retorno de capital, aonde podemos calcular, sobre forma matemática citada, o retorno de capital que um estoque ou armazém pode oferecer, que não é nada mais que o lucro pelo capital de estoque.

A idéia de tudo isso é que estoques são de suma importância para qualquer empresa, a forma de administrá-los vai depender da estrutura e do que vai ser estocado, dentro disso, pode-se fazer vários estudos para poder melhorar a forma de abastecimento, bem como a melhor forma de atender ao requisito daquele estoque.

4 CONCLUSÃO

Disto visto, conclui-se que os estoques são de suma importância para as empresas, diminui drasticamente a possível falta de insumos, melhora velocidade de abastecimentos (produtos disponíveis). Com isso surge a gestão de estoque, que é a forma de melhor administrar tudo isso.

Sendo assim, a gestão de estoque é trabalhada de forma vital por muitas empresas para atingir o maior grau de flexibilidade e controle, pois é ali que é investido grande parte do capital.

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

VIANA, João José. Administração de Matérias. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.

CARVALHO, José Mexia Crespo de - Logística. 3ª ed. Lisboa: Edições Silabo, 2002

DIAS, Marco AP. Administração de Materiais. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1993.

CONSULT, Rolin. Gestão de Peças com Autogiro, São Paulo, 2004,

AutoGiro. NBS. Disponível em: http://www.nbsi.com.br/Produtos/autogiro.htm Acessado em 04 Abril 2008

WIKIPÉDIA, Enciclopédia Livre. Categoria Administração. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:Administra%C3%A7%C3%A3o. Acessado em 10 Março de 2008

AMARAL, J. L. A importância da armazenagem na logística. Disponível em: http://www.biblioteca.sebrae.com.br/bds/BDS.nsf/B07B6A2ADA84165C03256D520059AF5B/$File/374_1_Arquivos_armazenagem.pdf . Acessado em 10 Março de 2008

AMARILDO, prof. Administração de estoques, 2007. Diponível em http://pt.shvoong.com/social-sciences/economics/1624804-administra%C3%A7%C3%A3o-estoques/ Acessado em 05 Mar de 2008

6 SOBRE OS AUTORES

RAFAEL PASIN

Bacharel em Ciências da computação – UNOESC – CAMPUS VIDEIRA

Graduando do Curso Seqüencial – Formação Específica em Gestão Empresarial. UNOESC – CAMPUS VIDEIRA

LEILA FERNANDES

Graduanda do Curso Seqüencial – Formação Específica em Gestão Empresarial. UNOESC – CAMPUS VIDEIRA